O visual hi-lo de Kate Middleton: tudo que ela veste se esgota nas lojas em poucos dias
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Estilos reais, como o tudor e o elizabetano, marcaram mudanças estéticas em séculos passados. Mas, se em 2012, a corte não chega a ditar moda aos súditos, a atenção recebida por Kate Middleton balança a indústria e conquista um séquito de seguidoras.
Analisando a história, vemos que o gosto de princesas e rainhas de fato contribuiu para tornar Londres uma das capitais da moda. O hábito inglês de usar chapéu, por exemplo, é fruto do dress code de eventos reais e faz parte da divisão de classes que existe até hoje.
Da esquerda para a direita: na década de 1920 Elizabeth Angela Marguerite com jeito de rainha antes mesmo de se tornar Elizabeth I; na década de 1930, já casada e com duas filhas, Elizabeth I adota o dress code dos eventos reais; Wallis Simpson, duquesa de Windsor, era plebéia, mas muito chique nos anos 1930
Foto: Reprodução/ELLE
Desde o começo do século 20, as jovens da realeza compareciam a apresentações privadas de moda ao lado de um "royal designer" e um "royal dresser". Cabia a eles escolher novos talentos e marcas para assinar looks de eventos reais. Nos anos 1930, Norman Hartnell foi apontado como o costureiro oficial da Rainha Mãe. Foi ele que criou o "White Wardrobe", usado por ela após a morte de sua mãe, em 1938, ressuscitando assim o antigo hábito francês do uso do branco no luto da realeza.
Em um mundo de "mods" e "punks", a família real era um dos últimos ícones de elegância. Até a chegada de Diana Spencer, no começo dos anos 1980. Embora a princesa Anne tivesse sido fotografada usando minissaia, foi Lady Di quem causou furor por sua revolução de estilo, que passou do look garota Sloane Ranger (moças que circulam pela Sloane Street, em Chelsea, com suéteres e lenços no pescoço) aos coloridos e justos vestidos Versace.
a esquerda para a direita: Margareth, irmã de Elizabeth II, vestida para ir ao casamento; a princesa Anne era adepta minissaia; e Elizabeth conta com um time de stylists até hoje
Foto: Reprodução/ELLE e Getty Images
Era esperado que Diana preferisse designers locais, mas ela não deixou de usar criações de amigos, como as do italiano Gianni Versace. O "Lady Di Look" era formado por Bellville Sassoon, Gina Fratini, Jasper Conran e Gianni Versace, além dos chapeleiros John Boyd e Graham Smith. Catherine Walker se tornou uma amiga e a designer predileta de Diana.
Outra nobre que chamava a atenção nessa época era a duquesa de York, Sarah Ferguson. Os tabloides chegaram a promover uma "Royal Style War".
Mais de uma década depois, eis que o estilo real está de volta graças à plebeia Kate Middleton. Cada uma das escolhas da atual duquesa de Cambridge se esgota nas lojas em poucos dias - a marca Reiss, por exemplo, usada por ela, fechou 2011 com lucros dobrados.
À esquerda, a duquesa de York teve o estilo comparado ao de princesa Diana (ao centro e à direita)
Foto: Getty Images e Reprodução/ELLE
A brasileira Issa foi outra marca que comemorou vendas extras por causa de Kate, que escolheu um vestido da grife para seu noivado. Seu estilo discreto é composto de um mix de marcas de high street e peças de luxo, que se encontra no armário de muitas mulheres.
Ela já foi vista em vestidos da Whistles e L. K. Bennett, lojas britânicas de preços acessíveis. Seu menu de designers inclui Jenny Packham, Mulberry, Ralph Lauren, Erdem e, claro, Alexander McQueen. Kate foi responsável pela febre das casquetes e dos adereços de cabeça, versões mais modernas dos enormes chapéus reais.
Enquanto a rainha ainda conta com seu time de dressers, Kate escolhe suas próprias roupas, vivendo entre o mundo da realeza e o de seus súditos como nenhuma outra antes dela.
Fonte:M De Mulher
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